quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Primeiro descarrego (os primeiros blogs eram assim né?)

Filho mais velho, esse pobre arrombado. O sofrido filho mais velho tem o dever ético – imposto por uma sociedade atrasada e erroneamente moralista – de ser responsável por tudo que remeta a responsabilidades em uma casa. Seus lobotomizados pais acham que só ele tem maturidade necessária para realizar responsáveis feitos. Lobotomizados, isso mesmo. Sabem por quê? Porque não importa quão jovem, descolado, sábio e outras coisas os pais achem que são sempre existirão certos atrasos mentais que os possuirão.

O do filho mais velho perfeito e único enviado divino da família é um.

Sigam minha linha de pensamento. Os ditos pais põem toda a responsabilidade no pobre azarado do primogênito, pois “ele é o mais velho”. Certo, lindo, mas desde quando, Pelos deuses!, idade é sinônimo de maturidade? Continuando o pensamento, se apenas o filho mais velho fica responsável por todas as atividades extracurriculares da família, quando os mais novos vão aprender a ser eles mesmos maduros e responsáveis? Quando a banana vermelha do amarelo laporado aparecer e disser “Feito! Agora és responsável, sê feliz!”.

Acho que não.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Post mais importante e profundo que jamais farei de novo

O que leva você a acordar toda manhã?
Pense sobre isso um pouco...
...
...
Pronto, me responda. Você não sabe, não é, sua coisa imprestável? Sabe por que você não sabe? Porque você é um merda, só por isso.
-Caralho, esse cara acabou de começar essa bosta de blog e todo dia ele me xinga de alguma coisa!
É isso mesmo, te xingarei todos os dias até sua porra de cabeça começar a raciocinar alguma coisa além do show do final de semana e que roupa magnífica, espalhafatosa e caríssima uso amanhã naquela coisa que vou só para aparecer chamada faculdade.
Agora pararei de falar com você, pois a distância virtual me impede de te dar um sopapo, e isso me deixa fulo.
Voltando ao assunto de acordar e tal, sabe o que me leva a acordar todo dia? Não é a falta de sono – alguns engraçadinhos pensaram nisso que eu tô ligado -, não é a faculdade, as responsabilidades, as oportunidades. Nada dessa besteira lugar-comum e/ou rotineira que tendem a nos abobalhar. É a porra da incerteza.
Transmute sua mente na minha por um momento. Se seu cérebro já leu um livro ou dois acho q ele suporta a mudança de sistema. Pronto? Vamos lá.
São seis e alguma coisa da manhã, Grego acorda, olha pro celular e pensa “Falto ou não, velho?”.
- Grego, sabe quem está falando com você agora?
- Pelos Deuses!, seria cthulhu, a abominável divindade extraplanar que controla os deuses e o mundo com cordões de puro caos e indiferença?
- Não, seu merda viajandão, é a porra da indiferença, deixa de viadagem e levanta logo.
Há! Há!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Lições de Spider Jerusalem sobre jornalismo, essa coisa ingrata com a qual pretendo um dia me torturar



esse é o Spider Jerusalem (assim mesmo, sem acento – mas por quê? – porquê eu gosto)

Agora que já foram apresentados, dividirei com alguém que venha a ler este blog algumas lições de Jornalismo que aprendi com o Spider - acho que tem mais, qualquer coisa depois posto.

Lição number one:
 
Alguém na platéia não concorda com isso? Bem, se não concorda comente, porque eu – o criador deste diarinho virtual – concorda, e é isso que me importa. Sempre fui um cara prático, que acredita que zumbis dominarão a Terra, ou seja, você tem que estar preparado para fazer o que faz com pouco, com o necessário. Minha pessoa acredita que e isso que o demente do Spider queria dizer. Que está bastante óbvio e desnecessitava completamente de meu comentário.

Lição number two:
Velho, todos sabem que técnica é importante, que acadêmicos morreram para construir toda a teoria e modo de agir do seu curso e blá, blá... blá. Lembrem, pequenos marimbondos, seus professores mais legais são você e o mundo – a ordem varia de cliente para cliente – e os profissionais mais fuderosos, incríveis e irremediavelmente fodões são os autodidatas – Pelos Deuses!, como queria ser um deles.

Lição number three:

Essa é fácil, quem é bom é bom, exclamação. O bom jornalista não lembra das aulas da professorinha Betânia bigode-de-gato Maria no meio de um tiroteio em uma daquelas superlotadas bolsas de valores para poder sobreviver e ainda cobrir *a causa de tudo. Ele segue é a porra do instinto, da rapidez de reação e das lições realmente importantes que juntou no período de curso. Ou não.

*a causa de tudo foi um sanduíche de atum que caiu e fez um barulho parecido com um rato morrendo e fazendo um barulho parecido com o de uma manada de formigas sino-finlandesas assassinas.

Lição number four:

Simples: se fôssemos comparar um bom jornalista com um herói, você seria o justiceiro. Porra, que legal, agora me formo.

Essas são as primeiras lições se achar mais pela hq, eu posto aqui. Lições de vida e outras coisas toscas também.



segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Vou começar estraçalhando alguém...

Recadinho para os estúpidos e preconceituosos:

   Você já sentiu algo parecido com uma pata imunda, algo tão sujo que está categorizado entre a fossa de um grupo de leprosos com disenteria, e o vômito acumulado na privada do mais fudido pub irlandês apertar seu cérebro até que ele vaze entre seus dedos? Agora imagine que depois disso algo fungoso e apodrecido começa a empurrar pancada como a porra do Balboa depois de uma seringa de heroína e uma fumada de crack. Até a pobre massa cinzenta e avermelhada começar a mijar neurônios e pedir por mamãe?
   Eu já.
Você, criatura dormente e não reflexiva, você – seu verme abestalhado comedor do lixo sem graça do lugar-comum. Isso mesmo seu merda, você. Será que já sentiu brisas letradas em expansão geométrica inflarem sua podre e inutilizável – a já citada geleca cinzenta – a novas dimensões maravilhosas e assustadoras? Como se você agora pertencesse a uma raça hiperevoluída de seres trangênicos cibernéticos extraplanares e começasse a finalmente entender alguma merda de alguma coisa?
   Eu já de novo.
   Leia quadrinhos seu demente. Permita que o velho bastardo chute suas entranhas cranianas com a mais podre, distorcida, surreal e violenta realidade.
Leia quadrinhos seu anestesiado. Escancare a portinhola enferrujada de sua mente para a sabedoria do último homem.
Deixe-se levar pelos quadrinhos e, sob a tutela do titio Warren e do titio Vaughan, talvez você se torne um ser que valha a pena levar uma cuspida.

   P.S.: claro, seus inúteis, não se prendam apenas nos dois. Existem muitos gênios dos quadrinhos por aí e você vai achar sozinho. Seu merda.

Primeiro post do novo blog (mas o outro também só teve o primeiro)

Olha aí o antigo primeiro post. Feio né?

Esse será só o primeiro?

É, tenho que começar assim, porque tenho que me lembrar constantemente que sou um dos seres mais sedentários que apareceram por estas bandas… porra, já cheguei a extremos de ficar com preguiça de usar o controle… o controle!

Mas, esquecendo de mim por um certo período de tempo indeterminado, vou explicar o título do blog para os leigos retardados que não sabem o que é literatura. Certo dia lindo e reflexivo, um feio rapazola decidiu escrever um livro. Este feio jovem na tenra idade decidiu chamá-lo de “A insustentável leveza do ser”. Era 1983 e alguma coisa devia estar acontecendo no mundo*.

Well, este feio rapaz estar na época com seus calculados 54 anos, e ele falou muita coisa nesse dito exemplo de literatura. Muita coisa boa, deixe-me exaltar, please. Como não tenho saco para resenhar o livro no meu prior post… E depois, suas pessoas viciadas na maquininha que é o computador, levantem suas bundas quadradas e se dirijam à livraria mais aproximada e leiam o livro.

Toda essa conversa fiada eu-quero-mostrar-que-sei-escrever-ao-menos-decentemente-pra-poder-ter-um-blog-que-preste era para dizer uma frase: Einmal ist keinmal.

- Oh, grande bosta, o que essas palavras estranhas que se lêem latindo querem dizer?

“Uma vez é nunca, Uma vez é pouco, Uma vez é nada”.

*1983 - Veja o que aconteceu neste ano… seu preguiçoso…