terça-feira, 11 de março de 2008

Crônica que escrivinhei para a aula de Cabelinho

Esse texto é muito mais do que Cabelinho merece.

A necessidade de um vigilante em Aracaju

Não creio que seja apenas eu... desculpem, comecei errado. Não sou apenas eu. Todo mundo que tenha um cérebro semi-funcional percebe o aumento de violência em nossa tímida capital.

Que péssima maneira de querer ser grande.
Sei que sempre houveram áreas (os ditos bairros) da cidade relegadas ao banditismo de toda esfera criminal. Mas como qualquer outro humanóidezinho egoísta habitando nossa esfera rochosa, eu só percebo realmente as coisas quando elas acontecem em meu quintal.

Meu quintal está uma bagunça tremenda, faz até vergonha.

Meu irmão foi assaltado às 23h30min da noite, se eu estivesse na janela poderia ter presenciado o assalto.

O irmão de um grande amigo meu foi assaltado às duas horas da tarde, também próximo à minha casa.

Meu apê fica em um bom bairro, o Luzia. O bairro fica próximo ao Shopping Jardins, que, a meu ver, é um bairro rico. Que é um bairro que está sofrendo com bastante ação de assaltantes e trombadinhas.

Muitas pessoas discordam, dizendo que é pedir demais culpar a criminalidade porque meu irmão é incompetente o bastante para sair tarde da noite com documentos, celular, entre outros pendurados em uma pochete. Eu sei, ele é incompetente, ele praticamente implorou para ser assaltado. Mas isso não explica um rapaz ser assaltado a duas ruas de casa, no início da tarde, sendo até mesmo ameaçado com uma faca.

Ao contrário. Essas atitudes possuem uma explicação. Uma que é irrefutável: Aracaju cresce, com isso, sua criminalidade aumenta. Mas isto é natural. Aracaju esqueceu de um importante fator para a grande capital. Aracaju esqueceu do vigilante.

Mas o que seria o vigilante? População aracajuana, o vigilante é o Batman, o Justiceiro, o Demolidor. Nós não possuímos o nosso ViadutoTrom, a nossa Caju Girl. Nossa pequena capital deve acompanhar o crescimento global por completo, não pode esquecer de algo importante como o vigilante! Este é o equilíbrio entre o crime crescente e a polícia incompetente e/ou insuficiente. Sem a imponente e indestrutível figura do vigilante, a capital sergipana sucumbirá ao caos e loucura do mundo contemporâneo.

Candidatos, por favor, comecem a desenvolver suas origens incríveis e sofridas, comecem seus intermináveis treinos, ganhem suas fortunas, inventem seus engenhos, pois a luta pode ser tardia, mas nunca perdida.

3 comentários:

Daniel Carlos disse...

eu li seu texto na aula, gostei que só. Vigilantes de verdade só quando o mundo for infestado por zumbis...

Anônimo disse...

Tá massa! =D
Com o crescimento desses pólos metropolitanos, realmente é preciso que algum herói apareça e cesse essa onda de destruição da posse de bens materiais.

Mas eu acho que temos alguns mutantes:

1. Velha do Shopping - seu cabelo exala fedores que destroem de tanques a arranha-céus;
2. Zé Peixe - nadou até o Pacífico só pra ver se a água era mais salgada que a daqui;
3 - Tia Gilza - consegue domar qualquer homem do mundo pelo seu ponto mais fraco: o pinto.

Então acho que devemos ter uma certa esperança.

Anônimo disse...

Testando, um, dois, três. NOW!